A solução de resfriamento para entregas de última milha

Os consumidores do mundo inteiro preferem cada vez mais adquirir mercadorias on-line, o que está pressionando e-commerces a cumprir os pedidos da forma mais rápida e eficiente possível.

Como resultado, as empresas devem desenvolver novos processos e tecnologias para acelerar a entrega de encomendas e, ao mesmo tempo, manter os custos baixos.

Para as empresas de e-commerce, a última milha é muitas vezes a etapa mais difícil e cara da jornada. Então, qual é a última milha? A última milha refere-se ao último passo do processo de entrega, que é a movimentação de mercadorias do centro de distribuição para a porta do cliente.

Esta parte do processo de entrega apresenta muitos desafios para todos os tipos de operações de comércio eletrônico, mas afeta especialmente as empresas que entregam mercadorias perecíveis que devem ser mantidas resfriadas, resfriadas ou congeladas. A necessidade de manter as mercadorias a uma temperatura consistente introduz outra camada de complexidade.

Selecionar o meio de refrigeração correto é fundamental para uma estratégia bem sucedida de última milha e há várias opções a serem consideradas.

Gelo Seco (fornecimento externo)

O meio de refrigeração padrão para o embarque de produtos perecíveis é o gelo seco. Devido às suas características únicas, o gelo seco oferece muitos benefícios para o processo de última milha:

• Seguro em torno de alimentos - O gelo seco é um meio de armazenamento alimentar e é aprovado pelo FDA e USDA para uso em torno de alimentos. Também é incolor, insípido e inodoro.
• Forte capacidade de resfriamento - O gelo seco mantém uma temperatura consistente de -78,5° C e mantém os itens mais frescos por mais tempo.
• Ecologicamente correto - O gelo seco é uma solução unidirecional. Sublima-se de volta ao gás, não deixando água, resíduos ou resíduos. Também é feito de CO₂ reciclado e não adiciona CO₂ adicional à atmosfera.

Embora o gelo seco seja o método de resfriamento preferido, a pressão para atender às expectativas dos clientes quanto aos prazos de entrega e qualidade, ao mesmo tempo em que minimiza os custos, requer instalações de e-commerce para ter a máxima flexibilidade. Quando as fábricas abastecem seu gelo seco externamente, isso limita seu controle da quantidade, qualidade e forma do gelo seco (pellets, placas ou blocos).

O crescimento dramático do e-commerce e a crescente popularidade dos varejistas de supermercados online tem levado muitas empresas a considerar a automação do processo de embalagem nos centros de distribuição. A obtenção de gelo seco externamente complica este processo, pois sem sistemas integrados de dosagem ou dosagem, o funcionário deve ainda aplicar manualmente o gelo seco.

Diante dessas preocupações, algumas empresas começaram a analisar outras opções de resfriamento.

Gel Packs

Os gel packs (pacotes de gel) refrigerante são eficazes para resfriamento de produtos que precisam ser mantidos entre 0 e 15,5° C. Embora os gel packs sejam mais fáceis de armazenar e manusear do que o gelo seco, eles levantam sérias preocupações ambientais. Seu uso e reutilização também podem resultar em custos adicionais.

Preocupações Ambientais

Em geral, as embalagens dos gel packes criam resíduos difíceis de reciclar. A maioria dos consumidores simplesmente jogará as embalagens fora, mas alguns consumidores ambientalmente conscientes podem tentar reciclá-las. Esta pode ser uma tarefa difícil. Para reciclar a embalagem externa, o gel deve primeiro ser removido e a embalagem limpa. A embalagem consiste de um tipo especializado de plástico que, em muitas áreas, só pode ser reciclado em pontos de reciclagem específicos.

A remoção do gel também se torna um problema. As substâncias mais comuns utilizadas nas embalagens de gel, incluindo o poliacrilato de sódio, não são biodegradáveis. Isso significa que os resíduos de gel ficarão em um aterro sanitário e não poderão ser reciclados.

Algumas empresas gerenciam programas de 'take-back', que permitem que os clientes enviem os gel packs de volta gratuitamente. Para reutilizar as embalagens, as empresas precisam primeiro higienizá-las. Além da questão da limpeza geral, os gel packs muitas vezes entram em contato com produtos lácteos, vegetais e carnes, o que introduz o risco de doenças de origem alimentar.

Embora os programas de coleta acabem por levar à reciclagem de algumas embalagens isso introduz um custo adicional considerável: custos de devolução, higienização e resfriamento das embalagens se somarão rapidamente.

Caminhões Refrigerados

Outra opção de resfriamento é o transporte de mercadorias em caminhões equipados com sistemas de refrigeração embutidos. Esta opção pode proporcionar o refrigeração adequado sem a etapa adicional no centro de distribuição de aplicação de um meio de resfriamento dentro das embalagens.

Entretanto, o processo apresenta problemas de logística e levanta sérias preocupações quanto ao seu impacto sobre o meio ambiente.

Problemas de Logística

As mercadorias que não estão diretamente acopladas a um meio refrigerante precisam ser mantidas constantemente em um ambiente refrigerado. Os itens começam imediatamente a mudar de temperatura quando são retirados da refrigeração. Isto levanta um problema quando os itens são carregados no caminhão e descarregados para entrega.

Práticas ruins de carregamento muitas vezes deixam as mercadorias perecíveis assentadas no cais de carregamento por mais tempo do que o permitido. Isto resulta em uma grande porcentagem de mercadorias sendo carregadas em caminhões nas temperaturas erradas. Além disso, quando os produtos chegam ao seu destino final, o cliente deve estar em casa para aceitar o pedido ou deve concordar em ter os produtos sentados à sua porta sem qualquer tipo de resfriamento.

Há também o risco de falha do equipamento e erro do motorista, o que pode resultar na perda total da refrigeração ou na manutenção da mercadoria na temperatura errada.

Preocupações Ambientais

Os caminhões refrigerados utilizam mais energia e combustível do que os tradicionais caminhões de entrega. Eles podem utilizar até 25% mais combustível e liberar uma quantidade significativamente maior de partículas poluentes, como produtos químicos refrigerantes e óxidos de nitrogênio.

A entrega da última milha por caminhões refrigerados se torna cada vez mais difícil em ambientes urbanos. Nas cidades, as estradas ficam congestionadas e o estacionamento é mais difícil. Isso faz com que os caminhões fiquem na estrada por mais tempo, ociosos, e geralmente consumam mais combutível e liberem mais emissões.

As cidades também estão começando a introduzir regulamentações ambientais para limitar os caminhões movidos a combustível nos centros das cidades. Muitas cidades na Europa estão começando a instituir zonas de baixas emissões, que cobram uma taxa de entrada para carros e caminhões movidos a combutível como gasolina ou diesel. Por exemplo, Londres cobra uma taxa de entrada para esses caminhões de £100 (cerca de R$ 650).

O uso de caminhões elétricos reduz muito o impacto no meio ambiente e pode limitar os custos adicionais da regulamentação, mas os veículos elétricos são limitados pelo raio e pela energia da bateria. É necessária uma quantidade significativa de energia para fazer a grande quantidade de entregas diárias necessárias e, ao mesmo tempo, manter os itens frescos.

Gelo Seco (produção no local)

O gelo seco continua sendo o meio de resfriamento e refrigeração mais eficaz para as entregas de última milha. Ele oferece resfriamento consistente, é seguro para o consumidor e para o trabalhador, e é ecologicamente correto.

A produção de gelo seco no local elimina as dores de cabeça logísticas que podem vir com o fornecimento de gelo seco externamente. A produção no local não só dá às instalações maior controle e permite que elas produzam gelo seco em seus horários, como também lhes dá maior flexibilidade para atender à demanda do cliente.

Maior Flexibilidade e Controle

Todas as remessas têm requisitos de refrigeração únicos. Diferentes quantidades, tamanhos e formatos de gelo seco são necessários com base na mercadoria a ser enviada, na duração da viagem e nas restrições de espaço dos diferentes contêineres de transporte.

A instalação de uma unidade de produção de gelo seco (peletizador, fatiador ou reformador) permite que as instalações produzam a quantidade exata de gelo seco necessária e no tamanho ou forma exata necessária. Outro benefício adicional é a redução ou eliminação do desperdício de gelo seco.

Integração com um processo automatizado

A produção no local também torna possível a automação. Sistemas de dosagem e dosagem podem ser instalados em um processo existente e permitem a produção de quantidades pré-programadas de gelo seco diretamente em recipientes de embalagem.

Saiba mais sobre produção de gelo seco no local

A taxa de crescimento do setor de varejo online continuará a subir rapidamente nos próximos anos. As normas globais e as visões da sociedade sobre o meio ambiente e a proteção dos trabalhadores também continuarão a evoluir na mesma direção. O desenvolvimento de uma estratégia de última milha que seja ao mesmo tempo sustentável e rentável começa com a seleção do meio de resfriamento adequado. O gelo seco é a única opção que verifica todas as caixas.